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segunda-feira, 1 de maio de 2017

A ARTE E A MORTE - Por Nicéas Romeo Zanchett

Obra Juízo Final. 

                 Em toda a história da humanidade a arte sempre foi utilizada para registrar a morte. 
                 Nas imagens do inferno a arte é utilizada para mostrar o terror, capaz de aprisionar o coração e a mente do povo. 
                  A dois mil e quinhentos anos o povo Etrusco - Itália- utilizada a arte para transmitir mensagens reconfortantes de uma vida eterna. A morte era a prazerosa esperança de uma nova vida. Os túmulos encontrados nas escavações mostram imagens reconfortantes de uma vida eterna. Mostram também, contraditoriamente, imagens de demônios com personagens estranhas apoderando-se dos corpos, provavelmente de malfeitores. 
                 No Egito antigo, os túmulos dos Faraós são um exemplo muito conhecido do uso da arte na vida e na morte. 
                 O que é importante observar é que a arte sempre foi utilizada para dominar a mente. Ons nazistas usavam um crânio e dois ossos cruzados; o s Astecas construíam pirâmides mostrando várias camadas sociais com esculturas de crânios que registram a história de sacrifícios humanos. 
                  Jesus Cristo pregado na cruz é o símbolo mais poderoso e mais intenso que mostra o horror da morte e ao mesmo tempo a esperança na salvação e vida eterna. Duas formas opostas: dor, sofrimento e a confortante subida aos céus. As obras de El Greco e Botticelli estão repletas de imagens mensageiras que mostram estas condições de maneira genial. 
                  A igreja cristã sempre soube utilizar bem a arte para dominar a mente humana. Outras igrejas que a imitam ou a seguem também utilizam a arte para pregar suas crenças. 

Nicéas Romeo Zanchett 
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